Abstract
Nãoa sób as experiências do mundo do trabalho são transportadas para a vida cotidiana, numa captura da subjetividade do ser social como um todo e sua completa subordinação à organização do modo de vida capitalista. Mas de igual maneira, vemos a materialização de experiências que apreendem dimensões constituídas no cotidiano, como a solidariedade, a cultura, a saúde e a educação, e que as levam para as relações de produção. Mas as experiências da esfera da reprodução são efetivamente capazes de interferir e mudar aspectos da esfera da produção ou são mera repetição desta última? Se de fato se transplantam expressões da esfera da re-produção para a esfera da produção, vemos concretizar-se neste movimento tanto a apropriação e cooptação de experiências do cotidiano para a produção capitalista, como a apropriação destas expressões da vida para uma produção que talvez possa ser considerada como alternativa à produção para o capital e que vem sendo introduzida por mobilizações ou movimentos sociais que se anunciam como construtores de novos referenciais. Cabe indagar, se estas experiências são apenas adaptações ou reformas dentro da lógica capitalista ou podem estar construindo um projeto societário alternativo que busque a reapropriação da totalidade das condições sociais de existência usurpadas pelo modelo atual.
Highlights
Além desta perspectiva trazida pelos defensores de que a intelectualidade de massa possa chegar um dia a ser anti-capitalista, podemos apontar a existência de experiências concretas em que algumas dimensões da reprodução são capazes de incutir certas mudanças na produção
A sociabilidade ética, este do capital movimento respalda tal precariza as relações do ser reivindicação com a luta contra o social em todos os capitalismo, por exemplo, estão âmbitos, nas mais próximas de serem relações de produção e de efetivamente contrahegemônicas, de reprodução, isto é, terem princípios não-capitalistas, tanto dentro como do que as fora do trabalho experiências de Economia
A sociabilidade do capital precariza as relações do ser social em todos os âmbitos, nas relações de produção e de reprodução, isto é, tanto dentro como fora do trabalho
Summary
Resumo: Nãoa sób as experiências do mundo do trabalho são transportadas para a vida cotidiana, numa captura da subjetividade do ser social como um todo e sua completa subordinação à organização do modo de vida capitalista. Se estas experiências são apenas adaptações ou reformas dentro da lógica capitalista ou podem estar construindo um projeto societário alternativo que busque a reapropriação da totalidade das condições sociais de existência usurpadas pelo modelo atual. O capital hoje utiliza a estratégia de trazer aspectos, experiências do cotidiano para as relações de trabalho e, desta maneira, a apreensão da subjetividade do trabalhador se amplia. Alguns autores defendem que com o aumento do trabalho imaterial, ao ampliar o comando político da sua produção, o trabalhador passa a portar a capacidade para intervir nas relações sociais através, por exemplo, das redes de cooperação produtiva. Além desta perspectiva trazida pelos defensores de que a intelectualidade de massa possa chegar um dia a ser anti-capitalista, podemos apontar a existência de experiências concretas em que algumas dimensões da reprodução são capazes de incutir certas mudanças na produção.
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