Abstract

This paper discusses vowel behavior in relation to syllable structurein European Portuguese. The analysis is based on GovernmentPhonology (Kaye, Lowenstamm and Vergnaud, 1985, 1990).We will argue that syllabic constituents in European Portuguesedetermine, to a great extent, vowel behavior. Branching nucleiand rhymes are the structures which most clearly determine thevalue of vowels in unstressed positions. As we will see throughoutthis paper, vowel reduction is clearly conditioned by syllablestructures.

Highlights

  • This paper discusses vowel behavior in relation to syllable structure in European Portuguese

  • Se a redução vocálica ficou amplamente explicada nos quadros teóricos em que foi abordada, o mesmo não se poderá dizer relativamente às situações em que as vogais mantêm o seu timbre

  • Um suporte adicional em favor da teoria x10 provém do que chamaremos ditongos falsos, ou seja, vogais que se apresentam foneticamente em dois sons, em oposição ao que chamaremos os verdadeiros ditongos que, contrariamente aos anteriores, se apresentam foneticamente numa só vogal

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Summary

NÚCLEOS RAMIFICADOS

Os primeiros esforços para explicar a razão pela qual certas vogais átonas não reduzem o seu timbre basearam-se no contexto. Embora muitas vogais não se manifestem na sua forma reduzida antes de uma semivogal, a influência desse contexto não constitui, por si só, uma justificação, já que a língua apresenta palavras como as que mostramos em (1.b), onde ocorrem seqüências de vogal e semivogal, com uma nítida redução da vogal átona anterior à semivogal. As vogais que lhe ficam à direita e à esquerda estão ligadas, cada qual, a um núcleo; esses segmentos, assim associados ao esqueleto silábico, não estabelecem relações de regência uns para com os outros, ficando livres para seguir o padrão normal de redução das vogais átonas. No entanto, uma vogal e uma semivogal partilharem um constituinte, como se verifica no núcleo ramificado, para o caso dos ditongos, nos exemplos de (5) e de (6), a vogal e a semivogal contraem relações de regência e, dessa forma, a redução vocálica é travada. A análise que se segue permite-nos aprofundar esta problemática

Os ditongos numa perspectiva silábica
AS VOGAIS NAS RIMAS
Vogais com oclusivas nas rimas
Vogais nasais
Vogal e consoante nasal na rima
CONCLUSÃO
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