Abstract
O presente texto objetiva analisar a situação de classe do/as trabalhadores/as forjada pela crise e a reação burguesa no Brasil. Em especial, busca avançar na caracterização da conjuntura mais recente, circunscrita pelos aspectos econômicos e a ofensiva restauradora alcançados no último biênio (2016-2017). O estudo está embasado em dados estatísticos, relatórios e levantamentos econômicos, sociais e políticos divulgados por diversas agências: organismos internacionais, organizações e movimentos políticos e meios de comunicação. Aponta para processos combinados de acirramento das condições degradantes de vida das classes trabalhadoras, como: exploração, expropriação, pauperização, repressão e despolitização. Por fim, conclui que tal quadro eleva as pressões para um inconformismo e uma inquietação social, resultando em uma tendência de agudização da luta de classes no País.
Highlights
Este texto aborda as condições das classes trabalhadoras nas circunstâncias aviltantes da crise econômica e política do Brasil nos últimos anos
A substituição da modalidade de supremacia classista vigente assentou-se em um “duplo campo de impossibilidades” que a mesma começou a portar nas circunstâncias cambiantes imposta pelas vicissitudes econômicas e as fricções políticas deflagradas na crise: no âmbito da projeção e da sustentação de um programa avançado de ofensiva sobre as condições de exploração da força de trabalho, com vistas a acirrar os patamares de extração da mais-valia e a socializar os custos do colapso econômico5; e na esfera de represamento da inquietação social acumulada6, para evitar as resistências à agenda ainda
Moraes Rego, 1235 – Cidade Universitária 50670-901, Recife, PE, Brasil
Summary
Persistem as vicissitudes econômicas impostas pela crise brasileira, progressivamente deflagrada após 2011. Nos primeiros meses de 2018, insinuam um desfecho positivo, nos quadros vigentes da dominação burguesa, apenas corroboram para mistificar o estágio atual das contradições econômico-sociais do País. A substituição da modalidade de supremacia classista vigente assentou-se em um “duplo campo de impossibilidades” que a mesma começou a portar nas circunstâncias cambiantes imposta pelas vicissitudes econômicas e as fricções políticas deflagradas na crise: no âmbito da projeção e da sustentação de um programa avançado de ofensiva sobre as condições de exploração da força de trabalho, com vistas a acirrar os patamares de extração da mais-valia e a socializar os custos do colapso econômico; e na esfera de represamento da inquietação social acumulada, para evitar as resistências à agenda ainda. Nos dedicamos a esquadrinhar as expressões concretas dessa ofensiva
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