Abstract

Neste artigo, discutimos as avaliações em larga escala. A análise é fruto de pesquisa realizada por meio de entrevista semiestruturada com professores/as que atuam do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em uma escola pública estadual com alto Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Para a análise dos enunciados dos/as professores/as, aproximamo-nos dos estudos pós-estruturalistas. Problematizamos, em um primeiro momento, as avaliações em larga escala e a pretensão de se colocarem como uma das “verdades” da educação na atualidade e de medirem a “qualidade” da educação. Em um segundo momento, mostramos as avaliações em larga escala como um dispositivo do poder disciplinar e da biopolítica. Ao adotarem procedimentos do poder disciplinar e da biopolítica para o controle e normalização dos sujeitos escolares, essas avaliações forçam uma padronização curricular e deparam-se com movimentos de resistência de professores/as e alunos/as, que potencializam outros modos de pensar a avaliação, o currículo e os processos educacionais no contexto escolar.

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