Abstract

A autora propõe-se apresentar o De floribus Philosophiae do célebre jesuítaFrancisco Mendoça (†1626), que foi professor de Filosofia e reitor no Colégiodas Artes em Coimbra nos primeiros anos do séc. XVII. A obra em causa vempublicada num grosso volume que o mesmo Colégio editou depois da sua mortee que teve por título: Viridarium Sacrae et profanae eruditionis ou Jardim deerudição sagrada e profana, um verdadeiro monumento do saber enciclopédico.No De floribus Philosophiae, reúnem-se 47 problemas ou questões que hojediriam respeito a domínios do saber tão distintos como a geografia e a anatomia, a física e a psicologia, ou a astronomia e a antropologia. A compreensão de um texto desta natureza carece, por isso, de uma abordagem multidisciplinar que não cabe num estudo desta dimensão. No entanto, apresentado na perspectiva do humanista, o texto do P. Mendoça pode oferecer ao cientista matéria para o estudo da história das ciências. É o que nos propomos fazer, seleccionando para o nosso trabalho alguns passos. São de assinalar, entre outros aspectos, o rigor na citação e a variedade de autores citados, desde os antigos clássicos e pagãos aos mais recentes e contemporâneos do mestre que viriam a ser reconhecidos como reputados físicos, astrónomos e matemáticos.

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