Abstract

O artigo analisa a expansão dos estudos de Arqueologia Afrodiaspórica no Brasil. Em suas várias abordagens, estes são trabalhos que se debruçaram sobre sítios, vestígios, coleções, lugares, paisagens e remanescentes humanos relacionados à diáspora africana. O objetivo é fazer um balanço do material já publicado, buscando demonstrar o aumento expressivo desse campo. Para tanto, o artigo faz uma breve análise da expansão da Arqueologia no Brasil a partir do final do século XIX, contextualizando o processo de consolidação do campo científico. A análise, de cunho qualitativo, se baseou nas publicações sobre o tema, contudo, não se pretendeu ser um levantamento exaustivo. Associou-se o crescimento do campo, também, a fatores externos, como ações do movimento negro e valorização de patrimônios afro-diaspóricos pelo IPHAN e UNESCO, refletindo-se a respeito do alargamento da noção de patrimônio e da importância de pesquisas orientadas a partir de outras epistemologias.

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