Abstract

O artigo investiga a prática de sentidos emergentes da perceção de corpo em devir, propondo a noção de Arte Sensorial. Baseando-se na apologia do sensório para uma abordagem crítica e estética defendida por Susan Sontag, na noção de imagem nua de José Gil, na noção de afeto descrita por Brian Massumi e nos estudos sobre consciência de António Damásio e Gerald Edelman, o conceito de Arte Sensorial é aqui fundamentado enquanto um modo de produção de sentidos que ocorre através de uma percepção de afetos e micromovimentos em vez de signos de comunicação pré-determinados. Este conceito é então exemplificado através da análise da peça A+B=X de Gillles Jobin e por fim, através do confronto entre esta análise com um artigo de Una Bauer que analisa a peça Jérôme Bel de Jérôme Bel, fundamenta-se a possibilidade de um grau zero de sentido intrínseco a Arte Sensorial.

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