Abstract

Busca compreender a importância da nominação da Coleção Lima Barreto, custodiada pela Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional, como Memória do Mundo pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), à luz da noção de memória subterrânea de Pollak (1989). Parte da premissa de que a Coleção Lima Barreto, para além de representar o escritor, é um importante elemento social, na medida em que eterniza uma pessoa negra, descendente de pessoas escravizadas, que sofreu durante boa parte de sua vida com as auguras do preconceito de classe, cor e de vulnerabilidade social. Utiliza como metodologia a pesquisa bibliográfica, a partir de referenciais teóricos sobre o arquivo pessoal e a sua relação com a memória, além de pretender compreender o Programa Memória do Mundo da UNESCO. Conclui que é importante que se tire dos subterrâneos as memórias de inúmeros grupos que compõem o social, mas que não se fazem presentes nas instituições de memória.

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