Abstract
Analisa os ciclos de integração regional na América do Sul, destacando quatro períodos distintos: o nacional-desenvolvimentista, o regionalismo aberto, o social-desenvolvimentista e o atual, marcado pela fragmentação política e desintegração econômica. Cada ciclo teve suas peculiaridades, mas a região enfrenta agora uma crise de integração exacerbada pela pandemia de Covid-19. A baixa interdependência econômica e as crescentes polarizações políticas tornam a região mais vulnerável a interferências externas, enquanto a governança regional se mostra ineficaz para lidar com os desafios emergentes. O texto propõe reflexões sobre os desafios da integração regional e possíveis soluções para as contradições existentes.
Highlights
Qualquer observador externo interessado nas relações internacionais da América do Sul teria dificuldades em estabelecer um padrão histórico de comportamento que não seja algo próximo do “retorno permanente”
Patrícia Nasser de Carvalho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Elói Martins Senhoras, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), discutem a Crise do regionalismo sul-americano: discussões sobre integração, fragmentação e desintegração, que tenta explorar as convergências que explicariam o movimento de fragmentação dos blocos Unasul, Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), Mercosul e Comunidade Andina (CAN)
Ambos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), disserta sobre Os 15 anos do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), desde seu processo de institucionalização em 2006 até as possibilidades durante a crise da integração que se inicia em 2015, em especial a recente transferência de fundos financeiros para o Fonplata – trata-se do principal balanço do Focem, permitindo avaliar todo o processo de evolução desse instrumento do Mercosul
Summary
Qualquer observador externo interessado nas relações internacionais da América do Sul teria dificuldades em estabelecer um padrão histórico de comportamento que não seja algo próximo do “retorno permanente”. A agenda de governança regional que incluía a totalidade dos países, cujo maior exemplo era a Unasul, foi sendo substituída por iniciativas fracionadas, como o Fórum Prosul e o Grupo de Lima, com ausência de institucionalidade e pouco ou nenhum resultado concreto.
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