Abstract

O dossiê Automedialidades: práticas (auto)formativas de criação estética destaca-se por sua inovadora perspectiva epistêmica, teórica e de métodos de investigação no âmbito da pesquisa (auto)biográfica em educação. Como se verá nos textos aqui reunidos, as temáticas voltam-se para o terreno de práticas, sem dúvidas, ancestrais, a dança, a música, o grafismo, uma vez que a criação estética é um modo de expressão criativa do humano, desde tempos imemoriais. No entanto, enquanto campo de estudo automedial, essas práticas se apresentam para a pesquisa (auto)biográfica como uma forma de compreensão do humano constituir-se sujeito e do seu poder de expansão de si como ator-criador, narrador e agente social. A noção de automedialidade, como se sabe, nasce nos estudos literários e estéticos, e se caracteriza enquanto espaço-tempo do humano e de seu direito de exercer sua liberdade de criar e de se auto(re)criar. Nesse sentido, tal conceito dá lugar a uma fecunda expansão de objetos de pesquisa ao ampliar para além da escrita (grafia), outras modalidades gráficas – desenho, pintura, música, gestos... – como forma mediadoras das relações do si mesmo (autos) com a vida (bios), com o outro (alter), com o eu (ego) e com a Terra, nosso habitat (oïkos) natural.

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