Abstract

Este estudo teve como objetivo investigar se um procedimento de ensino por modelação pode produzir discriminações condicionais, formar classes de estímulos equivalentes, e expansão de classes, em seis estudantes universitários. Foram ensinadas discriminações condicionais entre cinco conjuntos de estímulos, através de tarefas de escolha de acordo com o modelo. Foram usados como estímulos desenhos de objetos comuns produzidos em linhas pretas sobre fundo branco. As relações BA foram ensinadas da maneira tipicamente descrita pela literatura, sem modelo, seguidas de ensino das relações CA, com modelo. No ensino das relações BA, os participantes escolhiam os estímulos de comparação e recebiam conseqüências diferenciais para escolhas corretas e incorretas. No ensino de CA, assim como no de DA e EA, os participantes foram instruídos a observar um demonstrador que selecionava os estímulos de comparação e recebia conseqüências diferenciais por suas escolhas. Após o ensino das relações BA CA, foram introduzidos os testes para verificar a emergência de simetria, transitividade e equivalência. Todos os participantes mostraram formação de classes equivalentes e cinco deles expansão de classes para os estímulos D e E. Discute-se se os resultados produzidos foram função exclusiva do ensino por modelação, ou uma combinação desses com efeitos seqüenciais do ensino individual e direto da primeira relação condicional. Palavras-chave: ensino por modelação, equivalência de estímulos, discriminações condicionais, escolha de acordo com o modelo, aprendizagem observacional

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