Abstract
Considerando que crianças pré-escolares têm acesso à tecnologia cada vez mais cedo, é fundamental compreender como as histórias digitais podem auxiliar no aprendizado de vocabulário. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de duas intervenções na aprendizagem de palavras por crianças pré-escolares: "Leitura Sem Perguntas" (LSP), em que histórias pré-gravadas eram apresentadas por um notebook, sem interação adicional, e "Leitura Com Perguntas" (LCP), que incluía um diálogo pós-leitura com perguntas pré-definidas feitas pelo pesquisador. Participaram 12 crianças (37-59 meses, oito meninas). Utilizamos um delineamento quase-experimental de tratamentos alternados adaptado. Cada participante foi exposto a dois livros digitais (um para cada condição, quatro sessões de leitura para cada livro), contendo seis palavras-alvo não familiares, em sessões individuais. Cada palavra-alvo era apresentada duas vezes em cada livro. A aprendizagem das palavras-alvo foi medida em tarefas de nomeação, emparelhamento ao modelo e recontagem de histórias. A maioria dos participantes mostrou melhora no desempenho em todas as tarefas, em ambas as condições, mas nenhuma condição foi superior à outra, sugerindo que a mediação de um adulto fazendo perguntas genéricas sobre a história não potencializou a aprendizagem de novas palavras na situação estudada. Sugere-se que a apresentação de histórias digitais, com arranjos específicos na apresentação do vocabulário novo, pode ser eficaz para o ensino de palavras, independentemente da mediação de um adulto.
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