Abstract
O presente estudo tem o objetivo de avaliar o gap crítico e o follow-up headway para rotatórias brasileiras e comparar com estudos estrangeiros. Para tanto, foram selecionadas três rotatórias brasileiras de duas faixas de circulação e de entrada. Para a obtenção de gaps críticos foram utilizados cinco métodos determinísticos: Siegloch (1973), Raff (1950), Miller & Pretty (1968), Wu (2012) e Bunker (2012), sendo que pelo primeiro método foi possível obter também o follow-up headway. Os valores de gaps críticos foram consideravelmente diferentes em função da faixa utilizada: na faixa da direita, os motoristas aceitam gaps menores para entrar na interseção. Esta diferença não foi significativa quando se trata de valores de follow-up headway. Em seguida, os métodos de estimação de gap crítico foram validados comparando a capacidade das interseções pelo método de Hagring (1998) com dados de fluxos agregados por minuto. Finalmente, os valores brasileiros foram comparados com dados estrangeiros e foram verificadas semelhanças com países como Suíça, Itália e Portugal.
Highlights
This paper focuses on evalua ng the cri cal gap and the follow-up headway for Brazilian roundabouts and on comparing it to the results of foreign studies
A capacidade da rotató ria e de qualquer outro tipo de interseçã o sem semá foros depende do processo de aceitaçã o de gap, funçã o cognitiva de julgamento sobre a possibilidade de entrada na via principal, neste caso a via circular, por parte dos motoristas das aproximaçõ es
O gap crıtico nã o pode ser medido diretamente atravé s de observaçã o em campo, portanto existem té cnicas determinısticas que podem estimá -lo a partir da distribuiçã o de gaps na via preferencial e com a classi icaçã o de quais foram aceitos ou rejeitados
Summary
O sistema viá rio urbano deve ser adequado para conduzir o trá fego de veıculos e pedestres com segurança e luidez. A capacidade da rotató ria e de qualquer outro tipo de interseçã o sem semá foros depende do processo de aceitaçã o de gap, funçã o cognitiva de julgamento sobre a possibilidade de entrada na via principal, neste caso a via circular, por parte dos motoristas das aproximaçõ es (que nã o possuem a referê ncia). Rotató rias oferecem a simplicidade de uma interseçã o de três aproximaçõ es, no formato “T”, para interseçõ es com mais aproximaçõ es, alé m do luxo na via principal ser em sentido ú nico, facilitando assim os processos de tomada de decisã o. O segundo parâ metro representa como esses gaps sã o aproveitados, ou seja, a quantidade de veıculos que entra em um mesmo gap, calculado em funçã o do headway mé dio entre esses veıculos. Este parâ metro é chamado de follow-up headway (TRB, 2010)
Published Version (Free)
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have