Abstract

Este artigo propõe identificar elementos comuns no cilindro de Ciro, na inscrição de Behistun e no cilindro do templo de Ezida, em Borsipa, ou cilindro de Antíoco, como forma de compreender as apropriações Aquemênidas e Selêucidas da tradição monárquica babilônica. Tais apropriações indicariam, em termos históricos, as principais estratégias de legitimação de Dario (o primeiro Grande Rei a aderir ao Zoroastrismo) e Antíoco I, cujo poder repousava tanto na descendência de Seleuco quanto na participação ativa do rei em costumes políticos e religiosos babilônicos.

Highlights

  • Resumo: Este artigo propõe identificar elementos comuns no cilindro de Ciro[1], na inscrição de Behistun e no cilindro do templo de Ezida, em Borsipa, ou cilindro de Antíoco[2], como forma de compreender as apropriações Aquemênidas e Selêucidas da tradição monárquica babilônica

  • O cilindro é a principal fonte analisada com esse propósito, não apenas por sua importância para a compreensão histórica dos vínculos artificiais estabelecidos entre Selêucidas e Aquemênidas, mas principalmente porque contém imitações das formulações encontradas no cilindro de Ciro e na inscrição de Behistun, como meio de representar Antíoco como Ciro e Dario I.5

  • Formulações na representação e na legitimação dos Aquemênidas, de Ciro a Dario, foram repetidas em tempos helenísticos, particularmente por Antíoco I, o que torna inevitável a associação dos reis persas anteriores à expedição de Alexandre com os Selêucidas do século III a.C. As primeiras linhas do cilindro são emblemáticas a esse respeito: Eu sou Antíoco, o Grande Rei, o rei poderoso, o rei do universo, o rei da Babilônia, o rei de todos os territórios, o cuidador dos templos de Esagila e Ezida, o primogênito do rei Seleuco, o macedônio, rei da Babilônia

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Summary

Introduction

Resumo: Este artigo propõe identificar elementos comuns no cilindro de Ciro[1], na inscrição de Behistun e no cilindro do templo de Ezida, em Borsipa, ou cilindro de Antíoco[2], como forma de compreender as apropriações Aquemênidas e Selêucidas da tradição monárquica babilônica.

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