Abstract
Objetivo: investigar sobre a fadiga vocal e a ansiedade correlacionando tais fatores antes e após palestras educativas. Materiais e Métodos: estudo longitudinal, prospectivo, de conveniência e caráter analítico. Participaram professores do ensino fundamental de uma escola de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Aplicou-se um questionário com dados sociodemográficos, ocupacionais e os instrumentos Inventário de Ansiedade Traço-Estado reduzido (IDATE-6) e o Índice de Fadiga Vocal (IFV). Resultados: participaram 25 professores, sendo 96% do sexo feminino, com aproximadamente 16 anos de trabalho docente. No estudo, não foi observada significância estatística em relação à ansiedade pré e pós-intervenção, porém ficou evidente um aumento da ansiedade por meio das pontuações do IDATE-E pós-intervenção. Em relação à voz, pode-se observar a presença de risco para disfonia, mas houve discreta diminuição da pontuação do IFV após a intervenção. Conclusão: A proposta de intervenção não apresentou relevância estatística, mas nos pré e pós- palestras observou-se melhora na voz, porém houve aumento na pontuação no instrumento de ansiedade. Acredita-se que o tempo tenha sido curto para obter mudanças de hábito. Sugere-se acompanhamento mais prolongado e com menor espaço de tempo entre os encontros.
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