Abstract

Objetivo: Análise temporal das ações de controle da doença de Chagas de 1998 a 2015 e seu impacto no estado de Sergipe, Brasil. Métodos: Estudo retrospectivo baseado em dados secundários obtidos do Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCh) (municípios positivos, espécie de triatomíneo capturado, índice de infecção e controle químico) e do Projeto de Melhoria Habitacional (recursos materiais, andamento das obras e monitoramento) para avaliação das ações destes programas nos oito territórios sergipanos. Foi realizada uma análise temporal por meio do modelo Joinpoint Regression Analysis. Resultados: Foram observadas diferenças nas taxas de cobertura do programa nos diferentes territórios, sendo os municípios localizados na região do Alto Sertão os mais atendidos. Foram coletadas seis espécies de triatomineos com redução no número de espécimes no final do período, encontrados principalmente fora da área litoranea do Estado. A maior taxa de infecção foi encontrada em Panstrongylus lutzi. Houve recursos importantes para melhoria habitacional em todos os territórios, no entanto a execução não foi satisfatória para a maioria. Conclusão: Apesar das fragilidades observadas no Programa, houve avanços importantes no controle da doença de Chagas. Todavia, faz-se necessário retomar as atividades, tendo em vista que existem condições necessárias para que a doença possa se disseminar por conta dos vetores e dos reservatórios ainda pouco estudados.

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