Abstract

RESUMO Este texto apresenta debates relativos ao campo da Psicologia Social Comunitária (PSC) tomando como base suas produções textuais nas últimas duas décadas (1990-2010). O mapeamento do conjunto de artigos, teses, dissertações e livros produzidos sob o signo PSC foi o procedimento utilizado para problematizar o que tem sido realizado por este movimento que se constitui como uma das versões contemporâneas da Psicologia Social. Contextualizamos as produções a partir das mudanças de rumo da profissão e da reivindicação por uma nova direção para a Psicologia Social produzida em território latino-americano. A exposição está centrada em dois pontos principais: as vinculações teórico-epistemológicas da PSC e a caracterização do trabalho do psicólogo comunitário. Concluímos o artigo indicando que as reflexões em torno da diversidade das vinculações teórico-epistemológicas e da tentativa de unificação da PSC nublaram a análise do problema central dos efeitos de sua prática e de seus compromissos éticos e políticos.

Highlights

  • This paper presents discussions on the field of Community Social Psychology (CSP) based on textual productions done over the last decades (1990-2010)

  • Julgamos mais interessante pensar que práticas estamos produzindo ao nos aproximarmos das maiorias populares, se elas realmente instauram novas formas de fazer Psicologia, quais são seus efeitos, e, principalmente, qual é o seu compromisso ético-político

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Summary

Introduction

This paper presents discussions on the field of Community Social Psychology (CSP) based on textual productions done over the last decades (1990-2010). O percurso profissional dos psicólogos a partir, principalmente, de um determinado momento em que a Psicologia se arvorou pelo lema da transformação social, sentindo-se comprometida com as questões sociais do contexto onde se desenvolvia, constitui uma série histórica relevante para a PSC. A partir destes elementos, sabe-se que a literatura acerca da profissão de psicólogo no Brasil comumente classifica uma determinada atuação como tradicional, porque exercida nos espaços clássicos da profissão – a clínica, a escola e o trabalho (Bastos & Gomide, 2010; Bastos, Gondim, & Borges-Andrade, 2010; Botomé, 1979/2010; Yamamoto & Costa, 2010).

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