Abstract

A intoxicação por agrotóxico é causada principalmente pelo consumo de alimentos contaminados e pela exposição aos agentes tóxicos, na aplicação ou no ambiente afetado. O objetivo deste artigo foi analisar os casos de intoxicação por agrotóxicos no Rio Grande do Sul. A metodologia usada foi: estudo ecológico, tendo como unidade de análise o conjunto dos casos de notificações de intoxicação por agrotóxicos, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Calcularam-se as frequências relativas e o coeficiente de correlação de Pearson. No total houve 696 casos de intoxicação no Rio Grande do Sul, com tendência maior na população do sexo masculino (rp = 0,975; p = 0,000), de cor branca (89,9%), residente na zona rural (rp = 0,769 p = 0,043), na população com escolaridade de nível fundamental (74,5%), e a principal exposição ocorreu no trabalho (64%), em circunstância acidental (41,8%), tendo como classificação final a intoxicação por pesticida confirmada (66,4%). Registrou-se o maior percentual de casos no período de novembro a fevereiro, na macrorregião dos Vales (25,8%), Norte (14,5%) e Serra (10,7%). A conclusão foi que o estudo possibilitou apontar as tendências de intoxicação por agrotóxicos no Rio Grande do Sul, constituindo-se, assim, em importante instrumento no embasamento de políticas de controle no comércio e uso de pesticidas.

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