Abstract

Os programas de pós-graduação stricto sensu em nível de doutorado têm formado doutores para atuar na sociedade, em especial, no ensino, na pesquisa e na extensão universitária. Sendo o título de doutor o último da carreira acadêmica, questiona-se se o novo doutor está habilitado para formar novos mestres e doutores. Nesse contexto, o objetivo geral desta pesquisa é analisar os currículos dos egressos dos programas em questão frente aos requisitos sugeridos pela Capes para que se atue como professor em programas de pós-graduação stricto sensu. Para tanto, o método delineado foi um estudo descritivo, e classifica-se como pesquisa de campo, com abordagem quantitativa, com análise estatística, por meio de medidas descritivas. Foram escolhidos para essa pesquisa os programas de pós-graduação em Administração da UFMG, UFRGS e UFSC, que possuem diferentes conceitos atribuídos pela Capes, respectivamente 6, 5 e 4. Como principais resultados, destaca-se o baixo atendimento aos requisitos por parte dos egressos, com menos de 20% dos egressos atendendo simultaneamente os critérios de produção bibliográfica e orientações concluídas. Porém, destaca-se que em torno de 70% dos egressos estão empregados em universidades ou institutos públicos e universidades privadas.

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