Abstract

Vários estudos têm nos mostrado a importância da interação e da colaboração no processo de aprendizagem de línguas (ver, por exemplo, FIGUEIREDO, 2006, 2019; FREITAS, 2020; OLIVEIRA-SILVA, 2017; SWAIN; LAPKIN, 1998, entre outros). Tendo isto em mente, o objetivo desde artigo é apresentar a análise de um livro utilizado para o ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua Portuguesa e verificar em que medida as tarefas nele propostas contemplam os princípios da aprendizagem colaborativa. Para a realização deste estudo, adotamos uma abordagem de cunho qualitativo do tipo documental (GIL, 2010; GOLDENBERG, 1999), uma vez que analisamos tarefas de um livro utilizado para o ensino de Libras como L2. Os critérios utilizados para a escolha da obra analisada foram as avaliações positivas feitas por usuários do livro, além da grande oferta para compra disponível na web. Adotamos a análise de pré-utilização de material, estabelecida por critérios, de acordo com a teoria de Tomlinson e Masuhara (2005). Após a análise da obra e das tarefas, concluímos que o livro não contempla o ensino de Libras como L2 numa Abordagem Colaborativa, e praticamente todas as tarefas se enquadram na Abordagem Tradicional de ensino. Ao final do artigo, sugerimos como podem ser feitas adaptações para que essas tarefas se tornem colaborativas, com foco no ensino de Libras como L2. As adaptações configuram-se como novas possibilidades de se trabalharem as tarefas em sala de aula, envolvendo estudantes surdos e ouvintes.

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