Abstract

O objetivo do presente trabalho é analisar a eficiência global de uma célula de manufatura de uma indústria automotiva brasileira. Os objetivos específicos são: (i) analisar o tempo de ciclo por operação em cada produto, (ii) analisar as operações da célula versus demanda. Para tanto se utilizou o modelo de gerenciamento da capacidade proposto por Pacheco et al. (2012), o qual integra os conceitos da Teoria das Restrições e da Total Productive Maintenance (TPM). A aplicação prática do modelo é relevante na medida em que a definição da capacidade produtiva de sistemas possibilita o melhor gerenciamento dos recursos e de suas capacidades, melhora a programação da produção no chão de fábrica e o atendimento às demandas impostas pelo mercado. Os resultados obtidos permitiram comprovar a eficácia do modelo. Foi possível determinar a capacidade do sistema produtivo e o impacto sobre a capacidade produtiva de todo o sistema, ao se considerar as não conformidades de qualidade que ocorrem após o recurso gargalo do fluxo produtivo. O IROG como ferramenta possibilita a tomada de ações mais assertivas na solução de problemas, otimização no uso dos recursos industriais e uma maior integração entre as diversas áreas que englobam a manufatura.

Highlights

  • De forma geral pode-se concluir que o gerenciamento de gargalos sugerido pela TOC, somando-se ao indicador IROG oriundo da abordagem da Total Productive Maintenance (TPM), podem contribuir não só para efetivo aumento da produtividade, como também para elevar o ganho do sistema (PACHECO et al, 2012)

  • Aplicação da Ferramenta IROG: Estudo de caso em uma empresa do ramo de autopeças em Caxias do Sul. Revista Global Manager, v

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Summary

INTRODUÇÃO

Tem-se observado a modernização da indústria brasileira a partir da década de 1990, com a realização de investimentos em novas instalações e equipamentos, e evolução de técnicas e práticas de gestão de produção e operações (ANTUNES et al, 2008). Uma ferramenta para a gestão de postos de trabalho é o Índice de Rendimento Operacional Global (IROG), pelo qual é possível calcular e analisar a eficiência dos recursos disponíveis no processo produtivo (PIRAN et al, 2015) ele é considerado um indicador operacional, aplicável de diversos níveis dentro de um sistema de manufatura (NAKAJIMA, 1988). De forma geral pode-se concluir que o gerenciamento de gargalos sugerido pela TOC, somando-se ao indicador IROG oriundo da abordagem da TPM, podem contribuir não só para efetivo aumento da produtividade, como também para elevar o ganho do sistema (PACHECO et al, 2012). Verificou-se a aplicabilidade do modelo de Pacheco et al (2012) sobre a eficiência da célula o qual permite calcular o índice de rendimento operacional global (IROG) integrando os conceitos da Teoria das Restrições e da Total Productive Maintenance (TPM). Uma breve revisão da literatura sobre capacidade produtiva, TPM, TOC e o IROG servem de pano de fundo para a discussão dos resultados obtidos nesta pesquisa

Capacidade Produtiva Industrial
METODOLOGIA
ESTUDO DE CASO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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