Abstract

Dadas as disparidades regionais que caracterizam o estado de Minas Gerais, torna-se cada vez mais relevante investigar o comportamento da taxa de pobreza e a forma como os municípios pobres se distribuem no estado. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é investigar a distribuição espacial da pobreza no estado de Minas Gerais. Para isso, utilizou-se do método econométrico espacial para averiguar a presença de autocorrelação espacial. A partir da análise exploratória dos dados foi possível constatar a presença de dependência espacial entre as variáveis e a formação de clusters de pobreza. Por meio da regressão estimada pelo Método das Defasagens Espaciais foi possível ratificar a presença de dependência espacial, confirmada pela relevância da variável pobreza na vizinhança (variável pobreza defasada) no modelo. Portanto, conclui-se que a pobreza de um município é explicada, em parte, pela pobreza de seus municípios vizinhos.

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