Abstract

Em decorrência da possibilidade de associação com outras doenças autoimunes e da repercussão clínica que tais patologias podem acarretar na vida do paciente, esta revisão integrativa tem como objetivo avaliar o status de coexistência entre a Miastenia Gravis (MG) e o desenvolvimento de tireoidopatias. O protocolo PRISMA norteou a pesquisa, sendo selecionados 8 artigos, publicados entre 2015 e 2023 nas bases de dados SciELO, PubMed, Science Direct e BVS. As variáveis de análise obtidas dos estudos foram a relação fisiopatológica entre MG e o desenvolvimento de tireoidopatias, seus aspectos clínicos e fatores de risco. De acordo com a literatura, as doenças tireoidianas, sobretudo as autoimunes, são mais prevalentes em pacientes com MG do que na população geral, estando presente a maioria dos anticorpos anti-tireoidianos neste grupo. Quanto aos fatores de risco, um portador de alguma doença autoimune torna o paciente mais suscetível ao desenvolvimento de outros processos autoimunes, sendo, portanto, necessário uma avaliação minuciosa e recorrente do paciente. Por fim, as similaridades clínicas entre a MG e as DAITs podem fazer com que haja uma sobreposição patológica, dificultando o correto diagnóstico das doenças, o que pode levar a gravidade da doença e falha no tratamento.

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