Abstract

Este artigo, fruto de uma dissertação de mestrado cuja metodologia adotada foi a pesquisa teórico-bibliográfica, discute criticamente o que se convencionou denominar como Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), a partir da teoria da atividade de A. N. Leontiev, tendo como objeto específico de análise o modelo Biopsicossocial e Organizacional (BPSO-96) de QVT. Para isso, revisa o conceito e a história da QVT, bem como apresenta uma síntese das críticas a ela já apontadas por diversos autores. Na sequência, define e analisa o modelo BPSO-96. O intuito é contribuir com os estudos críticos da QVT, demonstrando que se trata de uma estratégia de gestão cujo objetivo velado é o aumento da produtividade do trabalhador, por meio de métodos que manipulam objetiva e subjetivamente os motivos da atividade de trabalho e obscurecem em sua consciência seu sentido alienado. Dessa forma, este artigo visa contribuir para o processo de tomada de consciência dos reais objetivos e consequências dos programas de QVT para a classe trabalhadora, mostrando que, apesar de seu discurso pseudo-humanista, esta estratégia de gestão atende prioritariamente aos interesses de maior produtividade da organização.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.