Abstract

Um espírito de utopia moveu a luta anticolonial nos países africanos até a vitória nos anos setenta. Já a penosa reconstrução da nação e seus efeitos na contemporaneidade deram lugar à perplexidade e à distopia, obrigando seus intelectuais a uma constante “retomada de iniciativa” (Balandier). Nestas quatro décadas de independência, a geração de escritores que em Angola e Moçambique testemunhou o nascimento da nação, continuou atenta às agruras socio-históricas e fazem ressoar a palavra literária como instrumento de resistência à velhas e novas formas de opressão, sendo o romance o espaço de expressão preferencial.

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