Abstract

RESUMO O artigo busca verificar como a teoria de gêneros discursivos contemporâneos se comporta na análise de epístolas paulinas. Concebe-se o gênero carta em seu propósito comunicativo original, limitado a emissor e receptores, enquanto a epístola se refere à carta lida longe do contexto original, como literatura. O corpus da pesquisa, composto por I e II Coríntios, epístolas aceitas como de autoria de Paulo, é escolhido por estar voltado ao mesmo público, possibilitando a comparação de aspectos de contexto de produção nos escritos do apóstolo ao longo do tempo. São resultados de pesquisa: as cartas, ao se tornarem epístolas, com número de leitores ampliado, assumem novos sentidos; o gênero epístola, apesar das muitas modificações sofridas, mantém-se reconhecível pelo leitor atual devido à sua macroestrutura; o papel social e o propósito de comunicação do emissor resultam na alternância do uso de linguagem formal e informal e de variação de pessoas do discurso.

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