Abstract

This article, attempts to demonstrate one of several forms of dialogue between the portuguese literatures, proposes an anlysis of the short story Amor, by Clarice Lispector and the poem Amor de Clarice, by Rui Torres. Considering that the poem is from of a preexisting text, or an “hypotext”, as defined by Gennete, analyse these productions from the perspective of intersemiotic translation according the works of Julio Plaza and Claus Cluver, since these theorists treat the “translation” less as a transfer of meaning from the original, which should be subordinate to it, an activity which involves creating thus transforming. Also, the Torres’s (re)wrinting proposes, as a poet, a way to make the contemporary literary criticism. Thus, this study will develop towards analyzing how text elements clariceano were (re)produced, (re)created, transformed in the poem Rui and how a work of twenty-first century can shed new questions, new perspectives and new reflections to text in the last century.

Highlights

  • Resumo: Este trabalho, buscando demonstrar uma das várias formas de diálogo entre as literaturas de expressão portuguesa, propõe uma análise do conto Amor, de Clarice Lispector e do poema Amor de Clarice, de Rui Torres

  • Conclusão Em outro artigo, que também analisa o texto de Rui Torres, Elementos: breve leitura de alguns elementos da obra digital Amor de Clarice, Otávio Guimarães Tavares julga a criação via hipermídia como superior a outras formas de produção

  • Considering that the poem is from of a preexisting text, or an “hypotext”, as defined by Gennete, analyse these productions from the perspective of intersemiotic translation according the works of Julio Plaza and Claus Clüver, since these theorists treat the “translation” less as a transfer of meaning from the original, which should be subordinate to it, an activity which involves creating transforming

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Summary

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Resumo: Este trabalho, buscando demonstrar uma das várias formas de diálogo entre as literaturas de expressão portuguesa, propõe uma análise do conto Amor, de Clarice Lispector e do poema Amor de Clarice, de Rui Torres. O cego é aquele que descobre “a casca do cotidiano” para Ana, pois, ao representar o ser desprovido de visão, que não possui nitidez acerca daquilo que o rodeia, que vive entre penumbra e obscuridade, ele apresenta um paralelo com a vida da própria personagem: um cotidiano encoberto por afazeres domésticos, que lhe garantiam ocupar um lugar definido em seu mundo; uma relação familiar “ideal” dissimulada pelos gestos mecânicos, pelas atitudes pensadas, que agradariam uns aos outros: “Eles rodeavam a mesa, a família. Ana prende esse instante entre as mãos, para que ele não fuja de si para sempre, mas ainda sofre a vertigem do cego, do jardim, da revelação de uma nova vida que se lhe apresentou, cruel, mas real; antagônica, não linear como desejava, mas autêntica. Essa experiência – de passeio pelo Jardim ou de leitura dessa Clarice – realça a inevitável convivência com a difícil realidade da condição humana. (GOTLIB, 2000, p.77)

Teorias da Tradução Intersemiótica
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