Abstract

RESUMO
 O presente artigo pretende refletir sobre a política anticolonial no conto “Amor”, narrativa do livro Laços de família (1960), de Clarice Lispector (1920-1977). Nossa abordagem, tem como perspectiva o diálogo com as artes de mulheres latino-americanas, dando ênfase ao viés do ecofeminismo. Sob este aspecto, o intento do estudo é analisar a presença vegetal como saída de uma visão capitalista, opressora, edipiana, colonial. Neste sistema, veremos que a mulher é inserida numa função, ou seja, em um “destino” que lhe aprisiona, cujo objetivo é a manutenção da ordem, da hierarquia e do poder masculino. Para o desenvolvimento da análise, recorremos às reflexões de Deleuze e Guattari (2011), Nascimento (2012, 2021), Sousa (2000), Shiva (1995), entre outros.
 PALAVRAS-CHAVE
 “Amor”. Clarice Lispector. Vegetais. Política. Mulher.

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