Abstract

The article first deals with the relevance of the theme of “migration” in the contemporaneity and the methodological implications of using this category, as well as the approaches that focus on the strategies and tactics used by social agents in a micro- historical dimension, always relational, in order to think about the spatial mobility in the Amazon. Then, it analyzes the government policies for the development of the Amazon region, in which the working poor movement, subjected to the landowners and state’s violence are contextualized under the military dictatorship, with civilian support, political legacy that will incorporate into the period of democratization. The text ends with remarks that situate the accounts and experiences of workers in a deepening framework of precariousness and vulnerability of their living conditions, but reports that also reveal new forms of resistance. Reports of workers, documentation from “Comissao Pastoral da Terra” (CPT) and newspaper materials are the sources in which the analysis for the article are supported, related to researches conducted based on the central theme “workers and occupation policies in the areas of the Amazon”. Keywords: Amazon, migration, social dislocations, reports of workers, precarious lives.

Highlights

  • Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados

  • Os tempos e espaços vividos se entrecruzam nas trajetórias e os relatos de memória reconfiguram as experiências: não se retorna ao passado tal como ocorreu, o passado no presente é ressignificado (Montenegro, 2010)

  • Eles não apenas diversificam os sentidos, mas agenciadores de mão de obra, que contratam trabalhadores sua leitura dependerá da situação e do lugar onde estão para todo tipo de serviço temporário – de “livre acordo” localizados provisoriamente, e com quem se relacionam

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Summary

Ao propor discutir a concepção de migração e as

No Brasil, pode-se escrever uma crônica diária sobre as mobilidades espaciais dos segmentos sociais designados como “migrantes”, um termo que tem sérias implicações metodológicas, como Hannah Arendt já chamara a atenção: “Sem a revelação do agente no ato, a ação perde seu caráter específico e torna-se um feito como outro qualquer. O conceito de vulnerabilidade tem como referência os estudos filosóficos de Judith Butler sobre ética e política, sobre a violência normativa e a violência da “desrealização”, sobre a performatividade de gênero, sobre a corporeidade, sobre a linguagem e sobre a vulnerabilidade da vida humana (Butler, 2004; Butler e Athanasiou, 2013) Um dos aspectos analisados por Butler (2013), pedra angular de uma nova concepção política, fulcral para pensar a problemática apresentada neste artigo, é o de que a vulnerabilidade, ao mesmo tempo em que produz um de “migração”, associado aos trajetos-meio, predetermina- tipo de sofrimento,gera também resistência nos “desapossados, direcionados a um fim, nesse sentido, desconsidera as dos”, conscientes da expropriação capitalista, na qual impera sinuosidades das escolhas dos agentes sociais; e, por outro a lógica da posse. Manifesta-se, nas pendência e vulnerabilidade nos deve levar à consciência de práticas e discursos, um processo de des-humanização que que a nossa vida é fundamentalmente dependente de outras 39 tem como efeito restringir e/ou privar de direitos certos pessoas, “pessoas anônimas”

Regina Beatriz Guimarães Neto
Repensar o presente
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