Abstract

A região compreendida entre Ribeirão Preto e Sertãozinho, na porção nordeste do estado de São Paulo, apresenta um arcabouço de altos e baixos estruturais, tendo como referência os contatos entre as formações Serra Geral/Botucatu e Botucatu/Piramboia. O primeiro contato (Serra Geral/Botucatu) foi estabelecido a partir de perfis geológicos de poços existentes, enquanto o segundo (Botucatu/Piramboia), nem sempre bem definido por esses perfis, foi também interpretado com base em perfilagens de raios gama de poços, disponíveis principalmente na região de Ribeirão Preto. Os altos e baixos estruturais identificados apresentam direção predominante NE-SW e estariam associados, principalmente, a corpos de diabásio intrudidos na Formação Pirambóia.

Highlights

  • STRUCTURAL HIGHS AND LOWS OF THE SÃO BENTO GROUP IN THE REGION BETWEEN RIBEIRÃO PRETO AND SERTÃOZINHO, NORTHEAST OF SÃO PAULO STATE

  • MASSOLI (2007) elaborou diversas seções geológicas a partir da descrição e perfilagens geofísicas de poços da área urbana de Ribeirão Preto pertencentes ao DAERP (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto), as quais revelaram irregularidades nos contatos das unidades geológicas presentes

  • Artigo submetido em 3 de dezembro de 2018, aceito em 20 de julho de 2019

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Summary

INTRODUÇÃO

No estado de São Paulo, SANTORO & MASSOLI (1985) identificaram irregularidades do topo dos basaltos da Formação Serra Geral, com a caracterização dos baixos estruturais de Santa Fé do Sul, Jales, São José do Rio Preto e Sud Menucci, além dos altos estruturais de Três Fronteiras, Bálsamo, Irapuã, Andradina, Nova Granada e Piratininga. Com o auxílio de perfilagens geofísicas, PAULA E SILVA et al (2008) admitiram a existência de basculamentos no contato entre as formações Serra Geral e Botucatu em Ribeirão Preto, porém atribuíram-nos às irregularidades da paleotopografia das dunas que constituíam o topo da Formação Botucatu, a qual foi recoberta discordantemente pelas lavas basálticas, embora algumas falhas tenham sido constatadas, mas sem influenciar no arcabouço estrutural da área. No estado do Rio Grande do Sul, SCHERER (2000) mostrou que a morfologia das dunas que originaram a Formação Botucatu foi preservada da erosão pelo rápido derramamento de lavas basálticas da Formação Serra Geral, de maneira a configurar uma superfície de contato entre essas duas unidades geológicas bastante ondulada. Desta forma, este trabalho tem o objetivo de demonstrar a existência de estruturas desse tipo na região entre as cidades de Ribeirão Preto e Sertãozinho (Figura 1), com base em dados de poços de água subterrânea e perfilagens geofísicas

MÉTODOS
CONTEXTO GEOLÓGICO
MAPAS DE CONTORNO ESTRUTURAL E SEÇÕES GEOLÓGICAS
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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