Abstract

 O descobrimento da América apresentou uma série de problemas para a classificação de sua natureza, bem como de seus povos. Desse modo, a assimilação desse novo continente no horizonte intelectual dos cronistas e viajantes europeus exigiu a elaboração de ferramentas cognitivas que marcaria profundamente a produção de significados culturais na relação que se inaugurava. Este artigo se detém na formulação deste instrumental, notavelmente a partir das apropriações dos bens culturais e simbólicos que permeiam as descrições do Novo Mundo. Em suma, nosso interesse reside na percepção deste movimento a partir da conexão existente entre os alimentos de base, como o pão e o vinho, e a esfera religiosa.
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