Abstract

A alergia ocular engloba um espetro de patologias mediadas por mecanismos de hipersensibilidade imunológica e que afetam a superfície ocular. Os sintomas e sinais oculares como o prurido ou hiperemia conjuntival são muitas vezes subvalorizados e subtratados apesar do seu impacto na qualidade de vida. As diferentes entidades englobadas na alergia ocular distinguem-se pelo seu mecanismo fisiopatológico e apresentação clínica. Para o seu diagnóstico, a história clínica e o exame objetivo são fundamentais, com eventual comprovação da existência de sensibilização a alergénios, recorrendo a testes in vivo e/ou in vitro ou através de provas de provocação. O tratamento deve ser guiado pela gravidade clínica, inclui medidas não farmacológicas e farmacológicas e, em casos selecionados, imunoterapia com alergénios. O presente artigo pretende perspetivar a atual abordagem multidisciplinar do doente com alergia ocular na prática clínica, no que concerne à sua fisiopatologia, classificação, diagnóstico e opções terapêuticas.

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