Abstract

Este estudo teve como objetivo geral verificar a relação entre síndrome de burnout, habilidades sociais, coping e variáveis sócio-ocupacionais em uma amostra de 166 professores do ensino fundamental de 13 escolas públicas do interior de Minas Gerais, Brasil, com idades entre 23 e 65 anos, sendo 73 % do sexo feminino. Foram utilizados o Inventário da Síndrome de Burnout (ISB), o Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS-2), o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e um questionário sócio-ocupacional desenvolvido especialmente para esta pesquisa. Obteve-se correlação negativa entre o burnout e o repertório de habilidades sociais (r = -0,273 e p < 0,01). As estratégias de coping que se correlacionaram positivamente com as habilidades sociais foram: busca de suporte social, resolução de problemas e reavaliação positiva. Ademais, houve correlação positiva entre coping e realização profissional, indicando que professores que adotaram estratégias de enfrentamento apresentaram maior tendência a sentirem-se realizados profissionalmente. As variáveis preditoras do burnout foram idade, estado civil, provimento familiar, número de filhos, tempo de serviço, tratamento contínuo de saúde e desenvoltura social. Discutiu-se a implicação desses resultados no tocante às ações protetivas de saúde mental docente e quanto à relevância do desenvolvimento socioemocional nas escolas.

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