Abstract
Neste artigo, enfocamos os dados referentes aos adolescentes em conflito com a lei atendidos na unidade de semiliberdade de Araguaína/TO, no período de 2018 a 2022, a fim de relacionarmos com a segregação socioespacial, considerando Araguaína como cidade média. A metodologia consistiu em uma pesquisa documental, de cunho descritivo, valendo-nos de dados secundários coletados junto à unidade de semiliberdade, a partir de arquivos físicos e digitais, bem como de registros fotográficos para analisar as contradições no espaço urbano de Araguaína/TO. Entre os resultados, enfatizamos que a maioria dos adolescentes que passaram pela unidade de semiliberdade de Araguaína no período em questão é oriunda de setores periféricos, e que há nesses setores a presença de determinados equipamentos públicos comunitários, porém, esse fato parece não estar contribuindo efetivamente para a atenuação dos atos infracionais e a redução das desigualdades sociais, decorrentes da segregação socioespacial. Assim, salientamos a necessidade de uma inclusão social desse segmento, por meio do acesso mais igualitário a oportunidades de estudo, trabalho, lazer, esporte e cultura. Os equipamentos públicos comunitários podem contribuir para essa inclusão, considerando a prestação de serviços e a forma como são utilizados, se contemplam ou não as reais necessidades da população juvenil desses bairros.
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