Abstract

A 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) apresenta um modelo dimensional de transtornos da personalidade (TP), o qual manteve as diretrizes diagnósticas para o transtorno da personalidade borderline (TBP) como um especificador de manifestação dessa patologia. O objetivo desta pesquisa foi adaptar a Borderline Pattern Scale (BPS) ao contexto brasileiro e investigar suas propriedades psicométricas. A BPS consiste em 12 itens respondidos em uma escala de cinco pontos de concordância. Participaram desta pesquisa, de coleta de dados online, um total de 2.224 pessoas de uma amostra comunitária brasileira. Os resultados mostraram que a escala apresentou uma estrutura unidimensional com bons indicadores de fidedignidade tanto de consistência interna (α e ω = 0,90) como de estabilidade temporal (ICC = 0,90). Correlações com medidas de funcionamento da personalidade e de traços patológicos da personalidade indicaram adequadas evidências de validade convergente. Evidências de validade concorrente foram investigadas por meio da comparação das médias da BPS entre grupos de participantes com e sem indicadores de problemas mentais, tendo as maiores médias sido observadas entre os participantes que autodeclararam ter o diagnóstico de TPB. A versão brasileira da BPS possui robustos indicadores de validade e fidedignidade.

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