Abstract

A família Albuquerque Maranhão assentou-se na capitania do Rio Grande no início do século XVII, onde atuou ativamente na pecuária e na produção açucareira, principal atividade econômica desenvolvida no Estado do Brasil. Essa família angariou alto status social por meio da contínua associação entre diferentes mercês régias, como o foro de fidalgos cavaleiros e hábitos em ordens religiosas, e ainda pelo exercício de postos militares e ofícios administrativos. Este artigo apresenta uma pesquisa que busca analisar como a acumulação e manutenção patrimonial da família ao longo dos séculos XVII, XVIII e início do XIX foi importante para sua perpetuação. A família acumulou vasto patrimônio, como engenhos, terras e sesmarias até mesmo em outras capitanias, como na Paraíba. A pesquisa demonstra que a perpetuação dessa antiga estirpe, ao longo do período colonial, ocorreu de modo complexo e multifacetado, sendo a dinamização das atividades econômicas e patrimoniais uma questão fulcral. O presente texto é fruto de uma pesquisa de pós-doutorado, na qual se realizou o cruzamento de diversas fontes de variados fundos, como as existentes no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), Arquivo Histórico Ultramarino (AHU) e Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN).

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call