Abstract

O acolhimento é visto, concomitantemente, como tecnologia do encontro, criando redes de conversações para resgatar um enfoque centrado no usuário, e como ação técnico-assistencial para reorganizar os processos de trabalho. Neste artigo, apresenta-se uma reflexão teórica sobre as possibilidades de empregar formas de Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) na Estratégia Saúde da Família (ESF), a partir da descrição de sua implantação no processo de trabalho de três equipes da ESF que atuam em uma mesma Unidade de Saúde (US) em Itajaí-SC. A construção coletiva de novos fluxos de atenção e instrumentos auxiliares para a classificação de risco pode ser empregada para qualificar o serviço segundo os princípios da equidade e integralidade. As limitações do processo devem ser identificadas e discutidas como parte de constante reavaliação e reajuste no processo de trabalho. O ACR mostrou-se um desafio e uma possibilidade de avanço no sentido da humanização pela horizontalização das relações e busca de corresponsabilização tanto no interior das ESF como nos contatos destas com os usuários.

Highlights

  • User Embracement is conceived as a technology to establish network relations and rescue a user oriented approach on health services, at the same time that it develops actions towards the reorganization of the working processes of health professionals

  • This article presents a theoretical reflection regarding the possibility of applying an Embracement Health Risk Classification Tool (EHRC-tool) for the Family Health Strategy (FHS), by describing its implementation in the working process of three family health teams working at the same health centre in Itajaí, Santa Catarina state

  • The collective construction of new pathways of attention and support tools for risk classification can be applied to qualify the service according to the principles of equity and comprehensiveness

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Summary

RELATOS DE EXPERIÊNCIA

Acolhimento com classificação de risco para a Estratégia Saúde da Família : a prática em uma unidade docente-assistencial. O acolhimento é visto, concomitantemente, como tecnologia do encontro, criando redes de conversações para resgatar um enfoque centrado no usuário, e como ação técnico-assistencial para reorganizar os processos de trabalho. Apresenta-se uma reflexão teórica sobre as possibilidades de empregar formas de Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) na Estratégia Saúde da Família (ESF), a partir da descrição de sua implantação no processo de trabalho de três equipes da ESF que atuam em uma mesma Unidade de Saúde (US) em Itajaí-SC. O ACR mostrou-se um desafio e uma possibilidade de avanço no sentido da humanização pela horizontalização das relações e busca de corresponsabilização tanto no interior das ESF como nos contatos destas com os usuários. Palavras-chave: Acolhimento Estratégia Saúde da Família Acesso aos Serviços de Saúde Serviços de Integração Docente-Assistencial

Acolhimento com classificação de risco
Descrição da experiência
Scholze AS
Renovação de receitas
Considerações finais
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