Abstract
Unmet healthcare needs have been used to assess access to healthcare. In scenarios of recession and financial constraints on public policies, it is important to identify which factors besides income can be used to mitigate barriers to access. This was the focus of our study on Portugal's case in the wake of the crisis. We used 17,698 observations from the 5th National Health Survey (2014). We analyzed self-reported unmet needs for medical appointments and treatments, dental healthcare, and prescribed medications. We used a bivariate selection model, considering the fact that unmet needs could only be observed in the subsample of individuals that felt the need for healthcare. The risk of unmet needs for healthcare decreased in individuals with higher income and schooling levels and in the elderly and men. Exclusive coverage by the National Health Service increased the risk of unmet dental healthcare needs. The absence of a circle of close friends to whom one can ask for help and lack of trust in others increased the likelihood of unmet healthcare needs. Better health decreased the risk of unmet needs. While income is an important predictor of unmet needs, we found the impact of other factors such as gender, age, and education. Participation in informal groups reduced the likelihood of unmet needs. Individuals with more healthcare needs end up suffering additional risk.
Highlights
A Tabela 1 apresenta a lista de variáveis utilizadas em todos os modelos
Tomando como região de comparação a região Norte, evidenciam maiores níveis de necessidades não satisfeitas em todos os aspetos considerados para os residentes nas regiões do Alentejo, Algarve e Madeira, em especial nos cuidados de saúde oral
Reasons for unmet needs for health care: the role of social capital and social support in some Western EU countries
Summary
As necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas têm sido usadas para avaliar o acesso a cuidados de saúde. Em cenários de recessão e restrições financeiras impostas às políticas públicas, é importante identificar que fatores, para além do rendimento, podem ser usados para mitigar as barreiras no acesso. O risco de necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas diminui para rendimentos e níveis de educação mais altos bem como no grupo dos idosos e homens. Uma das abordagens que têm sido utilizadas para avaliar o acesso aos cuidados de saúde consiste na identificação de necessidades de cuidados não satisfeitas autorreportadas pelos indivíduos. A identificação dos determinantes das necessidades de cuidados não satisfeitas, para além do rendimento, é necessária especialmente em contextos de crise econômica e contração da despesa pública. Recorrendo aos dados, o principal objetivo do presente estudo é analisar os determinantes das necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas, com enfoque nas variáveis para além do rendimento. Tendo a população portuguesa vivido uma situação econômica e financeira muito difícil, os nossos resultados podem ser úteis também para outros países se e quando estiverem em condições similares
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