Abstract

O abuso infantil é um grave problema de saúde pública e direitos humanos, com impactos profundos e duradouros nas vítimas. Este artigo apresenta uma revisão sistemática sobre as melhores práticas de diagnóstico, prevenção e tratamento do abuso infantil, destacando lacunas na literatura e oferecendo recomendações para profissionais e formuladores de políticas. A revisão abrangeu estudos entre 2000 e 2024, analisados qualitativa e quantitativamente. A qualidade metodológica foi assegurada por ferramentas de avaliação de viés. Os resultados indicam que famílias envolvidas em abuso infantil frequentemente enfrentam problemas como abuso de substâncias, violência doméstica e dificuldades econômicas. A prevenção pode ser abordada com intervenções como visitas domiciliares, educação parental e estratégias preventivas. O diagnóstico requer uma análise cuidadosa de discrepâncias nas histórias e sinais clínicos. O abuso sexual infantil, em especial, exige uma abordagem multidisciplinar que priorize a segurança da criança. As consequências do abuso infantil são profundas e afetam o desenvolvimento físico e emocional das vítimas. Fatores de risco, como violência doméstica e pobreza, estão fortemente associados ao abuso. Apesar da eficácia de programas de educação parental e visitas domiciliares para prevenir abusos físicos, há lacunas na prevenção de abuso sexual e emocional. Conclui-se que é necessário desenvolver estratégias preventivas mais robustas e adaptadas a contextos de alta vulnerabilidade, para reduzir a incidência e os impactos do abuso infantil.

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