Abstract

Há duas principais abordagens para a escolha tipográfica de livros em prosa: uma abordagem funcional, que leva em consideração aspectos práticos como legibilidade, leiturabilidade e neutralidade (para que essa escolha não interfira na leitura); e uma abordagem mais subjetiva e interpretativa, que busca estabelecer relações semânticas entre o texto e as formas ou questões históricas e culturais de uma família tipográfica. Essa abordagem pode privilegiar aspectos como alusão (tipografia alusiva), atmosfera, entre outros. Neste artigo, apresentamos a argumentação de críticos, designers e tipógrafos sobre escolhas tipográficas de livros de prosa que vão além de questões funcionais, e três estudos de caso em que os designers Rudolph Ruzicka, Helen Gentry, Daniel Berkeley Updike, William A. Kittredge, Wilber H. “Chip” Schilling e Elaine Ramos usaram a tipografia para estabelecer relações semânticas com o texto.

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