Abstract

A voz do neurótico caminha em porte-à-faux na corda bamba do sintoma. O psicótico, por sua vez, se acoplará ao chamado do Outro e as vozes alucinadas deste, ele as tornará suas. Entre o neurótico e seu objeto a, a punção da fantasia. Entre o psicótico e seu objeto a, um punho-som que, através da alucinação, esmaga o objeto a em seu bolso. Tanto para o neurótico quanto para o psicótico, a relação com o objeto o faz avançar tal qual um equilibrista em porte-à-faux, que escreveremos doravante como porte(a)faux. Corpo herético a ele mesmo e à cultura, o que ele dá a ouvir deste real da voz?
 Permitimo-nos aprender com a personagem de Marguerite, Diva de pacotilha cantando magistralmente desafinado, e nos interrogamos sobre este ponto de suporte que ela busca no olhar do outro, até recolocar sua voz no caminho da afinação, o que nos lembra o que Lacan diz no seminário O Sinthoma: “Em que a arte, o artesanato, pode desfazer, se assim posso dizer, o que se impõe do sintoma? A saber, a verdade”.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.