Abstract
O presente estudo tem por objetivo investigar se as leituras aspectuais da perífrase “estar+gerúndio” geram leituras volitivas em contexto de sujeitos [±animados] no português brasileiro. Arche (2014) questiona o fato de que, na literatura, diversos autores atribuem a essa perífrase uma leitura de volição, sem explicar como essa leitura é gerada. Com isso, testamos se o traço [animacidade] do argumento externo é capaz de confirmar essa leitura de volição da perífrase investigada. A hipótese assumida é a de que não há uma leitura específica de volição para essa perífrase, mas que as leituras aspectuais são geradas na estrutura sintagmática devido à contribuição aspectual de diferentes elementos sentenciais. Para testar essa hipótese, aplicamos um teste de julgamento de gramaticalidade a dez falantes de português brasileiro. Os resultados mostram que, mesmo em contextos com sujeitos [-animados], os falantes associaram majoritariamente as sentenças a interpretações que indicam habilidade e, consequentemente, volição.
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