Abstract

Neste artigo defendo que a Teoria da Informação Fortemente Semântica de Floridi (2004) – TIFS – está correta ao assumir a Tese da Veracidade, que por sua vez orienta a definição de informação semântica como “p é informação se e somente se p é constituído por dados bem-formados, com significado e verdadeiros”. Argumento que a teoria não é arbitrária, pois dá conta do desembaraço de conundrums filosóficos importantes, principalmente por evitar o paradoxo de Bar-Hillel e Carnap (1953), que é gerado a partir da teoria clássica da informação semântica. Primeiro é discutido um dos principais resultados da teoria clássica, o de produzir “sentenças muito informativas para serem verdadeiras”. Depois são resumidas as motivações para a elaboração de uma “lógica de estar informado” e é mostrado como o sistema KTB-IL é montado e modelado mantendo-se entre os seus axiomas o da veracidade – K ou A4. Finalmente, a TIFS é examinada e defendida ao mostrar que ela restringe aleticamente a extensão do conceito clássico de informação para evitar problemas com tautologias e contradições. A TIFS oferece uma solução original ao capturar nossas intuições modais a respeito da informatividade como noção básica.

Highlights

  • “p is information if and only if p is constituted by meaningful, truth well-formed data”

  • I argue that the theory is not arbitrary because it deals with important philosophical conundrums, mainly by avoiding the Bar-Hillel and Carnap paradox (1953) generated from the classical theory of semantic information

  • The TSSI is examined and defended by showing that it aletically restricts the extension of the classic concept of information, avoiding problems with tautologies and contradictions

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Summary

Introdução

Não existe uma definição unificada sobre o que significa “informação”. Por ser uma noção tão amplamente usada em praticamente todas as áreas do conhecimento, “informação” é um conceito polissemântico que pode ser associado a várias explicações, com os mais diversos propósitos. It is hardly to be expected that a single concept of information would satisfactorily account for the numerous possible applications of this general field” Pois dá conta do desembaraço de conundrums filosóficos importantes, principalmente por evitar o paradoxo de Bar-Hillel e Carnap (1953), que é gerado a partir da teoria clássica da informação semântica, também conhecida como Teoria da Informação Semântica Fraca (Floridi, 2004). Só que o fato da teoria forte de Floridi evitar o paradoxo de Bar-Hillel e Carnap – e de fato evita, como será mostrado – não é suficiente para estabelecer que a sua noção de informação semântica não é arbitrária (Crnkovic, 2005). Tentaremos mostrar que a teoria da informação fortemente semântica de Floridi, além de evitar o paradoxo, não é arbitrária, pois oferece uma solução original ao capturar nossas intuições modais mais profundas a respeito da informatividade como noção básica

Teoria Clássica da Informação
Lógica de estar informado
Informação e verdade
Restrições e requerimentos
Conclusão
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