Abstract

A Teoria Interpretativa da Tradução, também conhecida como <em>Théorie du Sens </em>(Teoria do Sentido), surgiu na década de 1960, a partir da reflexão de Danica Seleskovitch como intérprete, professora e pesquisadora, a que se uniu Marianne Lederer. Chega ao seu ápice em termos de aceitação na década de 1980, mas nos anos 1990 começa a ser questionada por teóricos empiricistas, que defendem o uso de metodologia de pesquisa quantitativa, utilizada em outras ciências, para os estudos da interpretação e da tradução. Tal abordagem sempre foi rejeitada por Seleskovitch e Lederer. Após a morte de Seleskovitch, em 2001, a teoria começa a ser reexaminada por diversos pesquisadores nos estudos da interpretação e da tradução, que começam a estabelecer interfaces entre a <em>Théorie du Sens</em> e outras diversas abordagens para os estudos da tradução e da interpretação. Demonstram que o conceito da desverbalização, que está no cerne da teoria interpretativa da tradução, continua em evidência e subjaz a diversas outras teorias da tradução e teorias linguísticas, mesmo quando não mencionado especificamente. O presente artigo pretendeu discutir esses novos olhares sobre o conceito da desverbalização, mostrando como tal conceito permanece atual nos estudos da tradução e da interpretação nos dias de hoje.

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