Abstract

Discutir o ‘privado’ e o ‘público’ em uma tragédia grega demanda que se preocupe com diversas questões, como, por exemplo, a posição da mulher e a do homem na casa, a atuação masculina na pólis e até mesmo a presença dos  deuses nas relações humanas. A tragédia Hipólito de Eurípides nos proporciona um debate sobre os limites entre o ‘privado’ e o ‘público’, ressaltando como o homem e a mulher oscilam nesse caminho de conhecimento do mundo. Por peculiaridade de toda a cena dramática, a narrativa ocorre quando Teseu está ausente de casa sem que se saiba onde está e nem há o conhecimento se está vivo; é o momento da desintegração da sua família e consequentemente o limite do privado e do público das personagens se transforma.

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