Abstract

O presente artigo tem como objetivo investigar de que modo a autora Isak Dinesen (pseudônimo e personagem viva de Karen Blixen) utiliza certos recursos para invocar a memória das tradições pagãs europeias. Entre eles, há o animismo, em que a natureza, especialmente o mar, tem agência e intenção, interferindo com e manipulando o enredo - remetendo ao sistema ontológico animista, que caracteriza o modo de pensar do paganismo. Há também o emprego do storytelling, modo como os conhecimentos são transmitidos entre as gerações por essas populações, e a presença constante da figura da bruxa. Ao empregar esses elementos em sua escrita, Dinesen cria um tipo peculiar de modernismo que subverte as leis da composição literária clássica através da retomada de outro tipo de tradição, que há séculos questiona e resiste ao status quo.

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