Abstract

As novas formas de sociabilidade que se gestam entre os jovens, moradores dos bairros periféricos das grandes cidades, nascem principalmente da socialização no mundo da rua, suas esquinas e pontos de encontro, onde desenvolvem relações de amizade e lazer, enfrentam os mecanismos da violência urbana e vivem, na luta pela sobrevivência, o confronto diário com os aparelhos repressivos. Neste espaço buscam construir identidades coletivas e diversas modalidades de sociabilidade. Algumas formas de ação reúnem atividades expressivas em torno da música e da dança de rua, como o RAP - Rhythm and Poetry - na periferia de São Paulo e outras cidades brasileiras. Agrupando jovens, em sua maioria negros e pobres, o RAP por meio da dança e da música, praticadas sobretudo nas ruas, denuncia a exclusão cultural, a violência policial e critica a discriminação sofrida no mundo do trabalho e da escola.

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