Abstract

A guerra civil espanhola marcou gerações de mulheres que conviveram com uma sociedade debatendo-se entre o conservador e o progressista em uma cultura patriarcal e machista. Será realizada uma análise do conflito entre as facções republicanas, que desejavam preservar os direitos conquistados e a nova identidade feminina, e os golpistas, que buscavam manter a sociedade com as suas estruturas e identidades tradicionais. A análise do conflito entre as facções republicana e golpista será realizada tendo como base a teoria do multiculturalismo crítico, que busca compreender a interseção entre cultura, política e poder na sociedade contemporânea, em especial no que se refere à diversidade cultural e à luta por direitos e igualdade. Essa teoria pode ajudar a entender como as diferenças culturais influenciaram as lutas pelo poder na Espanha da época e como isso afetou as mulheres. Nesse contexto, é possível destacar que as imagens estereotipadas e discriminatórias das mulheres de diferentes grupos culturais foram utilizadas nas diversas mídias, especialmente nos cartazes de propaganda política, para reforçar determinadas ideologias e concepções sobre o papel da mulher na sociedade. Vale dizer, ainda que a análise desse conflito, com base na teoria do multiculturalismo crítico, evidencia a importância de se promover a inclusão e a igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade.

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