Abstract

Este trabalho propõe uma leitura de Lacrymosa (2019), de Juliana Daglio, a partir da discussão sobre a sua representação do mal. Para tanto, por um lado, realizaremos uma análise de como esse conceito se apresenta no discurso das personagens, particularmente de Green e Axel; por outro, buscaremos traçar correlações com a discussão sobre o mal proposta por críticos como Eagleton (2010), Ricoeur (1988), Vignoles (1991), Haas (2014). Desse modo, a ideia é demonstrar como a obra da escritora brasileira produz uma concepção ambígua sobre o mal, surgindo ora como uma força particular, autônoma, exterior (articulada a seres sobrenaturais), ora como resultado das ações, dos desejos, humanos (tendendo a ser vista como inata ao homem).

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