Abstract

A agenda de estudos sobre democracia no Brasil esteve centrada até o começo do presente século em temas como a retirada do entulho autoritário e a construção e discussão institucional que, nesse momento, nortearia o novo momento de abertura política. Após esse momento, abriu-se espaço não mais para discutir tão somente sobre a recém (re)inaugurada democracia, mas, além disso, pôde concentrar em temas relacionados a qualidade democrática. Uma das linhas oriundas desse grande tema é, por certo, a análise da representação política. Diante disso, o presente artigo analisa a composição das Assembleias Legislativas eleitas em 2018 a fim de verificar em que medida há a reprodução da representação política dentro das famílias que detém ou detiveram poder em seus respectivos estados. As singularidades da proposta são quantificar o fenômeno a partir da análise biográfica dos eleitos em todos os Estados da federação a fim de verificar as Assembleias com maior incidência de “presença genealógica’ e, além disso, incluir a variável gênero, que possibilita discutir a maior incidência de “capital político herdado” nas representantes do sexo feminino.

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